O
10º Agrocafé, realizado entre os dias
9 e 11 de março, em Salvador/BA, promovido
pela Assocafé, Aiba, Centro do Comércio
de Café da Bahia e Faeb/ Senar- BA, teve como
foco a produção equilibrada e ecologicamente
responsável. O simpósio reuniu cerca
de 600 participantes, consolidando-se como um dos
principais eventos da cafeicultura nacional.
A solenidade de abertura, presidida por João
Lopes de Araújo da Assocafé, contou
com a presença do Governador Jaques Wagner;
do Ministro da Integração Nacional,
Geddel Vieira de Lima; do Secretário de Produção
e Agroenergia do MAPA, Manoel Bertone; dos Secretários
de Agricultura dos Estados da Bahia, Roberto Munis;
Minas Gerais, Gilman Viana; Paraná, Valter
Bianchini; e do Espírito Santo, Frederico Daher
(representante); e do Prefeito de Luis Eduardo Magalhães
Humberto Santa Cruz.
João Lopes destacou que “hoje o maior
problema enfrentado pelo cafeicultor baiano é
o passivo ambiental, decorrente da falta de técnicos
para atender às demandas da atividade. O cerrado
é hoje uma das principais alternativas para
a expansão da atividade cafeeira na Bahia.
O produtor está muito mais consciente em relação
às reservas legais, ao uso de defensivos e
aos cuidados com o meio ambiente. Vamos discutir muito
esses temas no Agrocafé, pois acreditamos na
atividade produtiva associada ao respeito ao meio
ambiente”.
Com a participação de representantes
dos setores da exportação, produção
e consumo foram realizados diversos painéis
abordando, principalmente, as novas implicações
e desafios decorrentes da crise mundial e de seus
efeitos sobre a atividade cafeeira em geral.
No painel da exportação, Jair Coser,
da Unicafé, transmitiu uma mensagem otimista,
destacando que a cafeicultura brasileira é
pujante e reúne a competência necessária
nos campos da produção, indústria
e exportação para superar os problemas
atuais, que considera temporários.
Silvio Leite, presidente do Centro do Comércio
de Café da Bahia, acredita que o crescimento
do mercado, embora a taxas menores, deverá
permanecer, e a relação de equilíbrio
entre a oferta e a demanda mundial permite prever
um quadro de estabilidade e firmeza das cotações
internacionais.
A Assocafé prestou uma homenagem póstuma
ao Dr. José Paula Motta Filho, recentemente
falecido, em reconhecimento a enorme contribuição
por ele prestada à expansão da cafeicultura
baiana e dos seus relevantes serviços aos diversos
setores do agronegócio café. Na ocasião,
o Engenheiro Agrônomo José Luiz Monteiro,
na presença da Sra. Maria Elisa Motta e Patrícia
Motta, viúva e filha do Dr. Paula Motta, destacou
as inúmeras realizações de Paula
Motta em benefício do café.
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