Mandadas
vir do Maranhão algumas sementes ou mudas, entre 1760
e 1762, para a Cidade do Rio de Janeiro, pelo chanceler da
Relação, desembargador João Castelo Branco,
vingaram apenas as que foram plantadas uma no quintal da casa
em que residia ele, à ladeira do morro de Santo Antônio,
em ponto próximo à hoje Imprensa Nacional, e
outra nos terrenos do mosteiro de Santa Teresa, e mais duas
na horta do convento dos capuchinhos italianos, à rua
dos Barbonos (primitivamente chamada "caminho dos Arcos
da Carioca" e que tomou o nome então vulgar dos
frades, depois conhecidos por "barbadinhos", mais
caricativamente), e atualmente rua Evaristo da Veiga.
Destes últimos pés, que parece haverem produzido
mais cedo e melhor que os outros, recebeu o holandês
João Hoppman sementes que plantou em sua chácara
de Mata-Porcos, a qual mais tarde ficou conhecida por "chácara
do Siqueira"(por ter pertencido ao negociante J. Siqueira
da Costa), sita à rua de São Cristóvão,
em frente à Miguel da Frias, e limitada pelo lado esquerdo
do rio. Ao bispo D. José Joaquim Justiniano Mascarenhas
Castelo-Branco, que regeu a diocese fluminense desde 1774
até 1805, foi que deveu o cafeeiro a propagação
em parte do interior do atual Estado do Rio de Janeiro. |
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