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Perspectiva Histórica
Evolução da Produção
Participação do Porto do Rio na Exportação de Café

 

 

 

 

 

 



O Vice-Presidente Café Filho no CCCRJ

 

 


Colheita manual do café

 

100 Anos que Fizeram a História
O Café, do Rio para o Brasil e o Mundo
Uma Cidade, uma Baía, um Porto...
A Ousadia Continua
O Orgulho da Grandeza do Café

(continuação)

:. Convênio de Taubaté

Paralelamente à concretização da idéia de se ter um único local para os negócios, o Conde de Avelar e seus companheiros passaram a pleitear ações e medidas em prol do setor. Exemplo disso é a comissão especial formada pela direção do CCC para solicitar, junto ao presidente da República, medidas urgentes capazes de expandir os negócios do setor, como redução dos fretes das estradas de ferro, diminuição dos impostos de exportação e adoção de taxas diferenciais para dificultar a venda de cafés de qualidade inferior no mercado externo.

O clima geral do mercado era de insatisfação. A oferta crescente do produto, com safras abundantes, bem como a manipulação dos operadores internacionais, começaram a exigir medidas enérgicas por parte do governo. Até então, todo o comércio do café nunca sofrera qualquer tipo de intervenção por parte do governo federal. Houve, em 1902, uma medida assumida pelo Estado de São Paulo de proibir o plantio de novos cafezais. Mas era uma posição isolada, e não federativa.

O recrudescimento dessa situação do mercado resultou no cérebre Convênio de Taubaté, documento assinado pelos presidentes dos Estados de São Paulo (Jorge Tiribiriçá), Rio de Janeiro (Nilo Peçanha) e Minas Gerais (Francisco Antônio Salles), na cidade paulista de Taubaté, em 25 de fevereiro de 1906, no qual se articulava um convênio entre os Estados signatários para o fim de valorizar o café, regular o seu comércio, promover o aumento de seu consumo e a criação da 'Caixa de Conversão', fixando o valor da moeda. Nessa reunião se decidiu que os excedentes da safra seriam retidos pelos produtores, por meio de financiamento obtido no exterior, tendo por respaldo uma taxa sobre o café exportado.

No ano seguinte, o grupo que participou do Convênio de Taubaté enviou ao presidente da República sugestões para a criação de uma comissão de avaliação da colheita. Paralelamente, o CCCRJ começou a enfrentar dificuldades financeiras, agravadas com a suspensão das vendas diárias na sua sede. A crise se acentua com a falta de união da classe, que quase culminou com a renúncia coletiva da diretoria e a dissolução da entidade. Mas o Centro estava destinado a lutar e a vencer dificuldades. A diretoria, então, decidiu por uma reforma nos estatutos, teve seu mandato prorrogado e foi aprovada a proposta de reverter em benefício dos árbitros a taxa por saca. Dessa forma, 20% da importância da taxa reverteram para o Centro.


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